Tenho pensado muito no caminho que estamos trilhando. Cheio de injustiças. O lixo humano se agigantando. Milhares de seres humanos sem acesso a quase nada. E continuamos indo em frente. O que será que vamos encontrar? Será que as flores ainda terão forma e colorido? E as águas nos aguardam cristalinas? E as crianças ainda confiarão em nós?

Me veio à mente uma foto publicada em um dos meios de comunicação. Primeira página. Um homem com a fisionomia cansada, num barco cheio de lixo. Antes ganhava a vida com a pesca. O barco cheio de peixes acabou, ou melhor, os peixes acabaram. Ele sobrevive recolhendo o lixo jogado no rio que matou os peixes.

Será que vamos matar tudo em busca de riqueza e poder? E o servir? Será que não vale a pena cuidarmos dos outros? Cuidarmos do nosso planeta que é a casa de todos nós? Não vale a pena?

Por que não buscar a riqueza que realmente merecemos? Fruto do nosso trabalho, do nosso suor, de não tirarmos vantagens do ser humano em momentos de fragilidade, de não nos apoderarmos do bem público, sermos detentores de Riqueza Serena.

E o poder? Precisamos dele. Um poder com reflexão. Um poder adquirido por competência e com dignidade. Um poder muito grande para podermos ajudar a muitos. Podemos ser detentores do Poder Calmo.

Se possuirmos uma Riqueza Serena e um Poder Calmo estaremos prontos para o momento supremo do ser humano que é o SERVIR.

Servir sem limites e sem medo. Servir não machuca. Servir cura.

Quem sabe neste caminho de Riqueza Serena, do Poder Calmo e Servindo ao próximo transformaremos pequenas ilhas de fantasia numa grande ilha, onde todos terão direito à fantasia máxima que é a Vida.