A fundadora do Pro Criança Cardíaca, Dra. Rosa Celia, está entre os 50 autores do livro O Mundo Pós-Pandemia, que acaba de ser lançado pela Nova Fronteira e teve a organização do advogado José Roberto de Castro Neves. Participaram da obra personalidades que são referências em suas áreas, como a atriz Fernanda Torres, o jornalista e apresentador Pedro Bial e o empresário Roberto Medina. Os direitos autorais serão totalmente cedidos para a Pro Criança Cardíaca.

O Mundo Pós-Pandemia traz reflexões sobre o antes e o depois da Covid-19 como episódio determinante neste século e debate as consequências das recentes ações políticas, sanitárias e econômicas. O que devemos esperar para o nosso futuro e o futuro das próximas gerações? Uma transformação drástica em tudo o que é humano? Ou apenas o retorno do mundo tal como ele sempre foi?

No livro, as personalidades opinam sobre as principais esferas da atuação humana, levando em consideração cada uma de suas complexidades e dilemas: a médica cardiologista Rosa Célia escreveu sobre a importância dos projetos sociais e a interface do seu, o Pro Criança Cardíaca, com a própria história de vida. A importância do terceiro setor, reforçada em tempos de pandemia, também está no texto da Dra. Rosa, que deseja que, de tudo o que está sendo vivido, fique algum aprendizado para o futuro.

Entre suas considerações, está também o papel das instituições médicas para além dos cuidados com os pacientes infectados pelo coronavírus. Para ela, faz parte se preocupar com quem está em casa e sofre efeitos do isolamento, que está sem bens básicos, sem moradia, por exemplo.

Dra. Rosa acredita que a pandemia trouxe a mobilização de pessoas e instituições, tornou a todos mais generosos, seja em forma de parcerias ou de maneira individualizada. Ela viu isso acontecer de perto no Pro Criança e o número de doações aumentar, apesar das dificuldades.

“Tenho muita esperança de que essas mudanças de trajetória permanecerão, de modo que mais e mais pessoas sejam beneficiadas”, escreveu Dra. Rosa, e ainda trouxe à reflexão as palavras do empresário Joey Reiman e que, para ela, devem valer para a vida: “A competição feroz não é sustentável. A compaixão é. Nas décadas que estão por vir, as empresas vão se concentrar no negócio da vida e trabalharão para o maior cliente de todos: a humanidade”.