A  vacina da gripe  confere proteção contra infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza. A gripe é uma infecção viral que pode se apresentar de forma grave nos grupos de alto risco, como crianças pequenas, idosos, gestantes, pessoas imunocomprometidas ou portadoras de doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias, asma, entre outras.

A vacinação é a forma mais efetiva para evitar as complicações da doença. O imunizante foi desenvolvido em 1930 e, como o vírus da gripe sofre frequentes mutações, é necessária sua reformulação a cada ano, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para crianças de seis meses a nove anos, recomenda-se duas doses na primeira vez que forem vacinadas, respeitando o intervalo de um mês entre elas. Após isso, deve ser feita uma revacinação anual com apenas uma dose.

Já para crianças com mais de nove anos, adolescentes, adultos e idosos, a vacinação é anual.

O imunizante só é contraindicado em pessoas que apresentam alergia grave a algum componente da vacina, ou com relato de complicação grave após dose anterior.

No Brasil há dois tipos de vacina disponíveis contra a gripe:

Vacina Trivalente:  composta pelos três tipos de cepas (dois subtipos de vírus influenza A e um subtipo do vírus influenza B). É aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (SUS).

Vacina Quadrivalente:  composta por quatro cepas (dois subtipos de vírus influenza A e dois subtipos influenza B). É aplicada nos serviços privados.

A vacina contra a gripe é recomendada para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade, principalmente para aqueles que possuem maior risco de contrair doenças respiratórias.

Desde o ano passado o Ministério da Saúde vem ressaltando sua importância para reforçar o sistema imunológico de grupos prioritários durante a pandemia da covid 19, evitando uma nova epidemia e a sobrecarga do sistema de saúde brasileiro.

Porém, é importante ressaltar que a orientação do governo é que, caso a data de receber as duas vacinas coincida, a do Sars-CoV-2 (contra o novo coronavírus) deve ser priorizada, com um intervalo de duas semanas para a aplicação da vacina contra a gripe. Aqueles que tomarem a vacina contra a gripe também devem esperar, no mínimo, duas semanas para se vacinarem contra o coronavírus.

O Pro Criança Cardíaca apoia a campanha de vacinação.

Para mais esclarecimentos, clique aqui para visitar o site do Ministério da Saúde.

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Dra. Isabela Rangel
Diretora Médica do Pro Criança Cardíaca