Pro Criança Cardíaca celebra o Dia da Família com história de acolhimento e cuidado integral a dois irmãos do interior do Estado do Rio
Instituição reforça a importância do suporte familiar e da rede de atendimento multidisciplinar no tratamento de crianças com problemas cardíacos
Em 15 de maio comemora-se o Dia da Família, e o Pro Criança Cardíaca destaca o poder do acolhimento e do cuidado compartilhado com as famílias que enfrentam o desafio de lidar com doenças cardíacas na infância. A história de João Phellype, de 12 anos, e sua irmã de 1 ano, ambos em tratamento na instituição, é um exemplo emocionante de como uma rede de apoio estruturada pode transformar realidades.
Naturais de Bocaina, distrito de Conceição de Macabu, no Norte Fluminense, os irmãos vivem com a mãe, Natalie França de Oliveira, que sustenta os cinco filhos com trabalho informal e apoio do Bolsa Família. Apesar da distância e das dificuldades econômicas, a família se mantém unida — com a presença ativa do pai Leandro Oliveira de Souza, que mora no Espírito Santo — e encontrou no Pro Criança Cardíaca não apenas atendimento médico, mas acolhimento, orientação e esperança.
João foi diagnosticado aos 11 anos com a síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), que provoca arritmias cardíacas. Encaminhado à instituição em julho de 2024, foi rapidamente avaliado e passou por um procedimento de ablação em janeiro deste ano. Já sua irmã caçula foi diagnosticada com sopro no coração e também passou a ser acompanhada pela equipe da instituição.
Além do tratamento médico de excelência, o Pro Criança oferece suporte multidisciplinar com profissionais de psicologia, serviço social, atividades pedagógica e nutrição, atuando lado a lado com as famílias em cada etapa do cuidado. Essa atuação integrada é essencial para garantir não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social de cada família atendida.
A história dessa mãe, que luta diariamente pelos filhos, representa tantas outras famílias que encontram no Pro Criança Cardíaca uma verdadeira rede de apoio — humana, técnica e afetiva.
Como nasceu o Dia da Família?
O Dia Internaconal da Família foi definido em 20 de setembro de 1993, em deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, no dia 15 de maio, sempre há, em várias partes do mundo, conferências e celebrações para discutir e traçar projetos para o futuro da instituição familiar.
Sabe-se que a família funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar – hoje entendido de formas diversas – que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana. Contudo, a decisão da ONU, enquanto organização internacional, de escolher um dia para homenagear a família está relacionada com os problemas e transformações que essa “célula social” vem apresentando desde o século XX, como o processo acelerado de globalização, as novas modalidades de trabalho e os novos hábitos, como a opção por moradia em pequenos apartamentos, o uso intensivo de tecnologia, entre outros fatores, contribuíram para que as gerações (avós, pais e filhos) ficassem cada vez mais separadas umas das outras. Esse é um fenômeno que interessa e preocupa os chefes de Estado de várias partes do mundo.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-internacional-das-familias.htm