Neste 23 de novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil – nosso blog junta-se à corrente de amor que reforça a importância de sempre observar a saúde de nossas crianças e de manter consultas frequentes ao pediatra. Esses profissionais podem identificar os primeiros sinais de câncer e encaminhar a criança para investigação diagnóstica e tratamento especializado. Os sintomas muitas vezes são parecidos com os de doenças comuns entre os pequenos.

Se o diagnóstico do câncer infantil for precoce e o tratamento, adequado, as chances de cura e/ou redução de sequelas crescem de maneira extraordinária e mais vidas são salvas. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, de 2020 a 2022 sejam diagnosticados no Brasil mais de 8 mil novos casos de cânceres infantojuvenis.

O câncer corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Quando pode ser câncer? Principais sinais e sintomas:

– Perda de peso inexplicada
– Tosse persistente ou falta de ar
– Sudorese noturna
– Palidez inexplicada
– Manchas roxas e sangramento pelo corpo, sem machucado
– Febre prolongada de causa não identificada
– Vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão e tontura/perda do equilíbrio
– Dores nos ossos ou nas juntas, com ou sem inchaços, mas sem trauma ou sinais de infecção
– Caroços ou inchaços em qualquer parte do corpo (principalmente na barriga), sem dor e sem febre ou outros sinais de infecção
– Alterações nos olhos: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, mancha roxa ou inchaço ao redor dos olhos
– Fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento
– Dores de cabeça de início recente, persistente ou grave, com vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias).

Pais e responsáveis: lembrem-se:

O trabalho coordenado de vários especialistas (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos) também é determinante para o sucesso do tratamento.

Tão importante quanto o tratamento do câncer em si é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, no seu contexto familiar. O processo de cura também precisa de bem-estar e qualidade de vida.

Fontes:
Instituto Nacional de Câncer (INCA): câncer da criança, sinais de alerta
Instituto Nacional de Câncer (INCA): câncer infantojuvenil
Associação dos Amigos das Crianças com Câncer