PARCERIAS COM CLÍNICA OFTALMOLÓGICA E COM ÓTICA PROPORCIONARÃO CONSULTAS E ÓCULOS NOVOS GRATUITOS ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDIDOS PELO PROJETO, ALÉM DE VERBA REVERTIDA PARA A INSTITUIÇÃO

Na consulta de rotina realizada em outubro no Pro Criança Cardíaca, para o paciente Victor Hugo Ferreira – atendido pelo projeto desde 2017 – foi identificada a necessidade de uma avaliação oftalmológica e provável uso de óculos. Os pais de Victor são profissionais autônomos e recebem benefício assistencial do governo para complementar a renda familiar de apenas dois salários-mínimos para o sustento da família de cinco pessoas, residente em Campo Grande, zona oeste do Rio.

O mesmo aconteceu com Kauã Sabará Brito, de nove anos, paciente do Pro Criança desde março de 2020. Ele e sua família são moradores de Guaratiba, outro bairro da zona oeste. Os pais estão desempregados e atualmente contam apenas com o benefício do governo para sustentar a casa. Em setembro de 2021, na consulta de acompanhamento, a pediatra que atende Kauã no projeto indicou uma avaliação oftalmológica.

O que fazer numa situação de vulnerabilidade socioeconômica, com uma criança precisando enxergar bem para conseguir brincar, estudar, caminhar? Ou com um adolescente com dificuldades visuais no seu dia a dia?

Agora, o Pro Criança Cardíaca tem uma solução para estes casos. Acaba de inaugurar um novo braço assistencial dentro do projeto: a oftalmologia. Fechou parcerias com a Focus Clínica e Cirurgia de Olhos, para a realização das consultas; e com a Óticas Vejja para a doação dos óculos às crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Além da assistência cardiológica e, agora, da oftalmológica, os pacientes do Pro Criança já contam com atendimento odontológico, nutricional, psicológico e de serviço social.

“Proporcionar às crianças e adolescentes cardiopatas a assistência oftalmológica e os óculos, quando necessário, é motivo de grande comemoração para nós. Quanto mais pudermos cuidar desses pacientes de forma integral, melhor para a evolução e manutenção da saúde cardiológica deles”, destaca a Diretora Médica do Pro Criança cardíaca, Dra. Isabela Rangel.


Óticas Vejja: doação dos óculos infantis + Coleção Pro Criança,
com R$ 150 por armação revertidos para o projeto

A coleção Pro Criança da Óticas Vejja tem cores para todos os gostos e estilos – dos mais convencionais aos mais ousados. As armações são feitas de acetato e custam R$ 790,00, com R$ 150,00 revertidos para a instituição. Na parte interna de uma das hastes, foi gravado o nome PRO CRIANÇA. As armações dos óculos para as crianças e adolescentes, por sua vez, são doadas pela ótica quando os pacientes do projeto precisarem, assim como as lentes feitas a partir da receita prescrita pelos oftalmologistas da clínica Focus.

Apaixonada por óculos, a diretora executiva do Pro Criança, Mitzy Cremona, conheceu a loja da Vejja, em Botafogo, por estar há poucos metros de distância da casa onde fica o projeto. “Fiquei fã das armações deles e virei cliente do Sandoval e da Samara, pai e filha à frente da rede”, conta Mitzy.  Das visitas à loja, surgiu o convite para que Samara fosse conhecer o Pro Criança.

“Fiquei muito impressionada ao perceber como a Dra. Rosa Celia investiu a vida dela nesse projeto e transformou a vida de tantas pessoas. As crianças e jovens têm todo o suporte médico, até alimentação. Além disso, é um lugar muito aconchegante, onde sentimos o envolvimento dos funcionários com a causa, todo mundo imerso naquele mesmo espírito”, diz Samara Oliveira, diretora comercial da Vejja.

Depois de conhecer o projeto, Samara estava passeando num shopping quando se deparou com o Brinco do Coração, da designer de joias Isa Bahia, cujas vendas têm verba revertida para o Pro Criança. “Achei a ideia maravilhosa, comprei o brinco e na hora me deu um estalo: ‘Por que não óculos também?’. Já fizemos muitas doações para projetos sociais, mas nunca tivemos uma coleção apoiando uma causa. Meu pai adorou a ideia, conversamos com a Mitzy e agora somos parceiros. Fez muito bem pra gente tomar essa atitude, porque sentimos falta de humanidade nos negócios. Não é porque temos uma empresa com fins lucrativos que não podemos ajudar. Sempre podemos ajudar”, comemora Samara.

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