Pro Criança colabora no enraizamento da cultura da doação e faz a diferença na vida de muita gente

Ajudar o próximo ganhou ainda mais relevância durante pandemia de Covid-19, enfatiza Mitzy Cremona, diretora executiva do Pro Criança Cardíaca.

Para ela, o Dia da Filantropia – celebrado em 20 de outubro, desde 2016, como resultado da interlocução do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF), com objetivo promover a valorização e gerar esclarecimentos sobre este setor vital para a sociedade brasileira – traz uma relevante reflexão sobre a importância do Terceiro Setor, ainda mais nesse período crítico em que ainda vivemos.

O Pro Criança Cardíaca viu a perseverança se fortalecer e a corrente de solidariedade em torno do cuidado ao pequeno cardíaco carente aumentar: parceiros que há décadas apoiam a causa continuaram realizando doações e novos chegaram para ampliar a receita, muitas instituições passaram a ajudar, voluntários doaram (ainda mais) seu tempo e empresas fortaleceram laços e a parceria com o Projeto, cada um realizando aquilo o que tem a expertise de fazer.

Em consonância ao número 17 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que prevê “reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável” e atenuando o seu compromisso social, o Pro Criança firma parceria com diversas instituições sociais, como o Instituto Reação, que promove o desenvolvimento humano e a integração social por meio do esporte e da educação, fomentando o judô desde a iniciação esportiva até o alto rendimento, e com a ACTC – Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíacos e aos Transplantados do Coração, constituída para atender crianças e adolescentes que apresentam quadro clínico de cardiopatia grave, oferece hospedagem, alimentação e atendimento interdisciplinar para pacientes não residentes na cidade de São Paulo. Em 2021, novos parceiros chegaram para mostrar o quanto enxergam o ser humano como prioridade, como a Óticas Vejja, que oferece gratuitamente óculos de grau para as crianças atendidas pelo projeto.

A transparência faz essa solidariedade e as ações filantrópicas continuarem crescendo mesmo 25 anos após a fundação do Projeto-sonho da Dra. Rosa Celia. A instituição é hoje uma das 100 melhores ONGs do Brasil; e, mesmo sem fins lucrativos, não para de investir na  profissionalização, governança humanizada, administração transparente. Norteada por um Código de Ética e Conduta, tem destaque no Terceiro Setor, quanto à implantação, treinamento e cumprimento das normas e diretrizes de compliance, além de milhares de histórias tão encorajadoras de personagens da vida real, 32.000 consultas cardiológicas e 1.500 procedimentos invasivos para salvar vidas, realizados.

Para Dra. Rosa Celia, o Projeto completa 25 anos graças à solidariedade de amigos e parceiros que caminharam juntos ao Pro Criança na busca pelo servir. “Vale a pena lembrar que sozinhos não chegamos a lugar nenhum. Continuamos precisando de muita ajuda para garantir a continuidade e o sucesso do nosso trabalho”, agradece, ao mesmo tempo em que tem o desafio de expandir a equipe e os demais recursos para atender mais crianças e jovens, ampliando os serviços no Rio, e, depois, chegar a outros locais.

Neste Dia da Filantropia, vale lembrar que há ainda cerca de 50 voluntários, espalhados em áreas diversas do Projeto. São advogados, arquitetos, engenheiros, artistas plásticos, fotógrafos, jornalistas, entre outros profissionais e que trabalham sob demanda, além da equipe de assistência multidisciplinar, entre dentistas, dermatologistas, psicólogos e oftalmologistas.

“O trabalho filantrópico prestado pelo Pro Criança Cardíaca possibilita a inclusão social ao garantir às famílias, em situação de vulnerabilidade, acesso a um tratamento cardiológico de excelência e ações assistenciais. A missão das organizações filantrópicas é a transformação social, direito previsto na Constituição Federal”, reforça Mitzy Cremona.